domingo, 10 de junho de 2012

Isso de escolher qual cara eu vou vestir hoje fode com tudo. ( Caio F. )

sábado, 9 de junho de 2012


ESSE VÍCIO DE ETERNIDADE QUE A GENTE TEM.  


(Caio Fernando Abreu)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Que a vida ensine que tão ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la. Que o abraço abrace. Que o perdão perdoe. Que tudo vire verbo e verbe. Verde. Como a esperança. Pois, do jeito que o mundo vai, dá vontade de apagar e começar tudo de novo.
"Faz frio hoje. O inverno está chegando. Estranho, o inverno sempre me deixa um pouco mais profundo. Me volto para dentro de mim mesmo, tenho a impressão exata de que me pareço com um dos plátanos da praça aí de baixo: hirto, seco, mas guardando alguma coisa por dentro. Quem sabe se essa tristeza que tenho, tão parecida com esse frio envergonhado de não ser frio — quem sabe, se não é apenas o derrubar das folhas?"

(Caio Fernando Abreu) 

quarta-feira, 6 de junho de 2012


Dorme e sonha, que a vida é apenas e nada mais que sonho. Memória, fantasia, ilusão, quimeras. Pó tudo pó. Já vai passar, já está passando. Pronto, pronto. Já passou. 


Caio F. Abreu






'Preciso muito que alguma coisa muito muito boa aconteça na minha vida... alguma coisa, alguma pessoa. Acho que tenho medo de não conseguir deixar que o passado seja passado, de aceitar verdades pela metade, de viver de ilusão ! Eu preciso muito muito deixar acontecer o momento da renovação, trocar de pele, mudar de cor. Tenho sentido necessidades do novo, não importa o quê, mais que seja novo, nem que sejam os problemas. Preciso deixar a casa vazia para receber a nova mobília ! Fazer a faxina da mente, da alma, do corpo e do coração ! Demolir as ruínas e construir qualquer coisa nova, quem sabe um castelo. '
 
Isso mesmo querido Caio!
"É fácil morrer. A toda hora, em todos os lugares, a morte está se oferecendo. Mais difícil é continuar vivendo. Eu continuo." 


 CFA
"(…) Não era meu dia. Não era minha semana. Não era meu mês. Não era meu amor. Não era a porra da minha vida."

[Charles Bukowski]

Perdoem o silêncio, o sono, a rispidez, a solidão. Está ficando tarde, e eu tenho medo de ter desaprendido o jeito. É difícil ficar adulto.

Caio Fernando Abreu
"Tinha desejos violentos, pequenas gulas, urgências perigosas, enternecimentos melados, ódios virulentos, tesões insaciáveis. Ouvia canções lamentosas, bebia para despertar fantasmas distraídos, relia ou escrevia cartas apaixonadas, transbordantes de rosas e abismos. Exausto então, afogava-se num sono por vezes sem sonhos.

Caio Fernando Abreu!
Fiquei. Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o fim, até o fundo. Que aceitei a queda, que aceitei a morte. Que nessa aceitação, caí. Que nessa queda, morri. Tenho me carregado tão perdido e pesado pelos dias afora. E ninguém vê que estou morto. 


Caio!

“Digo que perdôo, ofereço cafezinho, lembro dos bons momentos, digo que os ruins ficaram no passado, que já não lembro de nada, pessoas maduras sabem que toda mágoa é peso morto: faz de conta que eu não sofro.” 


Martha Medeiros

“Sem tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em lugares onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte... Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa.”

Rubem Alves

segunda-feira, 4 de junho de 2012


“Você não sabe quem eu sou, mas eu sei quem você é, e só preciso de um minuto da tua atenção. Espero que saiba a sorte que tem. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs. Ajudá-la a acordar da má disposição matinal. Espero que saiba que ela não vai falar nada enquanto não escovar os dentes. Não é por mal, é por medo de perder o encanto aos teus olhos e que a considere um ser humano comum.
Espero que saiba que ela gosta de aproveitar cada raio de sol, e que o café a deixa mal disposta. E que ela escolhe a roupa que vai vestir na noite anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono pela manhã. Que o despertador toca cinquenta vezes até que se levante, e que mesmo assim, consegue chegar na hora certa. Quero também te dizer que ela adora histórias do fantasmas mas não de terror! Que é capaz de saber o nome de todas as personagens de um livro antigo, mas que não se vai esforçar para decorar o nomes de todos os teus amigos de primeira, porque ela, ela é que sabe de si.
Você nunca será uma sorte para ela. Sorte é poder tê-la na sua vida. Sabe? Ela não é romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea de sua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo. Ela não sabe cozinhar, mas vai se esforçar para fazer o seu prato preferido. E se não estiver bom, ela vai rir do “fracasso”, em vez de lamentar. E quando ela ri, quando ela ri eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza, mas porque cada gargalhada é como uma nota musical que toca ao coração e me faz querer dançar.
Ela é tudo o que eu queria e nunca soube que tive. Aprende que a “arritmia” que sentes com ela é normal! E que a falta dela é um vazio igual à morte. Espero que seja tudo aquilo que eu nunca fui. Espero que a trate bem. Porque se partir o coração dela, vai perdê-la para sempre. Pudesse eu ter lido o futuro.”
(desconheço o autor)

Lindo isso...





Não quero me completar, pois sou um ser completo. Tenho dois olhos, dois ouvidos, dois braços, duas pernas, um coração, e não tenho apenas um para achar o outro e tornar-se completo, tenho um porque esse já é totalmente auto suficiente e não precisa de ninguém mais e nem de outro para ajudá-lo. Ele consegue, sempre, sozinho. Mas é que as vezes, eu, mesmo tendo duas mãos, gosto de achar mais um par para fazer-me companhia. Mesmo tendo dois ouvidos, gosto de sussurrar no ouvido dele. Mesmo tendo já duas pernas, gosto de enroscar em outras duas. Mesmo tendo já dois olhos, gosto de procurar outro par para me ver dentro. E mesmo tendo um coração, totalmente independente, gosto de deixar ele descançando nos ombros largos de alguém. — Lara Oliveira.