domingo, 30 de janeiro de 2011

E aquele frio na barriga?





Sentir aquele frio na barriga é muito bom. não gosto de nada morno. se não tiver paixão, se não tiver emoção, se não me arrancar do chão, não serve. tem coisa melhor do que aquele telefonema no meio da tarde? aquela ligação que te deixa com um sorriso apaixonado grudado na cara o resto do dia. tem coisa melhor do que estar com alguém que te faz rir o tempo todo? aquela pessoa que tem “aquela coisa que você não sabe explicar” que faz você não querer sair de perto dela nunca mais. sabe o que eu não consigo entender? gente morna. relacionamento de longa data em que as pessoas “se acostumam” umas com as outras. como pode isso? como pode alguém estar cansado sexta-feira à noite e querer dormir? como pode alguém empurrar a própria vida com a barriga? não vou atirar a primeira pedra. já cometi essa insanidade. mas hoje, e cada dia, sou uma nova pessoa. penso. logo, mudo de idéia. de gosto. de roupa. de estilo. de vida. você já esteve com alguém pensando em outra pessoa? eu já. você já esteve com uma pessoa enquanto amava outra? eu já. ruim, né? fazer o quê? mas sabe o que é bom mesmo? estar com a pessoa certa. com aquele cara que você olha pra ele e pensa: “é exatamente com você que eu queria estar agora, nesse instante”. e o Brad Pitt poderia aparecer pelado na sua frente. e quem mais fosse. e você não trocaria aquele momento por nenhum outro. por nenhuma outra sensação de mundo. por ninguém mais no mundo. nem outro lugar. nada. não sei muita coisa do que quero pra minha vida. e nem tenho essa pretensão. mas sei isto: quero tudo intenso. tudo agora. tudo pra já. minha vida já está acontecendo e eu não tenho mais tempo a perder com sorrisos amarelos. com abraços frouxos. com bocas aleatórias. com noites sem dias seguintes. com pessoas que não se dão. quero viver tudo intensamente. até a última gota. correr o risco. me atirar. e sentir o coração bater forte. sair pela boca. me engolir. ter aquela sensação de não estar cabendo no próprio corpo (você já sentiu isso?). quero ser arrebatada. não conseguir dormir à noite. acordar com olheiras e estar linda mesmo assim. quero rir de mim mesma. rir sozinha no meio da rua. sair descabelada. quero andar cantando. e fazer poesia em dia de chuva. quero um dia. uma hora. um minuto. desde que seja de verdade. e a verdade é que eu estou assim:apaixonada.

QUASE tudo sobre mim.




Questionário
Nome:
 Simone Vauna Monteiro

Aniversário: 29 de Janeiro
Emprego: Estudante --'
Onde vive: Em casa. 
Fumas?: Nah. 
Bebes?: Muita aguinha ^^
Virgem?: Por acaso sou Aquariana, e tenho muito gosto. xD

Orientação: Hetero.
FavoritosCor: A dos meus olhos! *.*
Número: 4, 5 e 29
Animal: Cavalo e cão. 
Flor: Rosa multi-color.
Sabor de gelado: Baunilha e creme.
Doce: Bolo de bolacha.
Bebida Alcoólica: Vodka.
Tipo de música: Depende do estado de espírito.
Filme: MUITOS.
Dia da semana: Sexta e Sábado.

Outros...
Tens telemóvel?: Sim.
Estás muitas vezes online?: Costumo estar off, mas estou lá.
Gostas de pessoas gay/bi?: São pessoas iguais a nós.
Gostas de ti?: Tem dias em que não me suporto.
Falas sozinha?: Quantas vezes!
Arrependes-te de algo?: Poucas coisas.
Acreditas em magia?: Não.
Sexo antes do casamento?: Nah, virgem até aos 40. xD
Confias nas pessoas facilmente?: Não, primeiro precisam de mostrar que merecem a minha confiança.
Perdoas facilmente: Depende da situação e da pessoa envolvente.
Dás-te bem com os teus pais?: Tem dias em que não me dou bem é com ninguém.
Maior medo: Ficar sozinha.
Maior fraqueza: Ahah, cócegas. São muitas! xD
Que queres ser quando cresceres? Igual a minha manheee,  claro! xD
Acreditas no amor á primeira vista?: Em amor não, paixão a 1ªvista, sim.

Alguma vez...
Te sentaste no telhado?: Não consigo subir lá para cima! --'
Sorriste sem razão?: Sim, principalmente quando estou triste.
Riste-te tanto que choras-te?: Às vezes.
Escreves-te uma canção?: Sim.
Cantas-te para alguém?: Yap.
Fizeste uma performance em palco?: Sim.
Andas-te de skate?: Sim, mas não me aguento em cima dele. xD
Tiveste uma experiência que quase morreste?: na 2ªfeira passada.
Cantas-te para uma audiência?: Ahahah, dispenso obrigada. X)

És...
Lutadora: Se quero, luto para o ter.
Fumadora: Não.
Bêbado: Daqueles que se sentam num banco á espera que a minha casa passe por lá, já que o mundo anda à volta! -.- Não.
Amante: Das coisas boas da vida.
Mandona: Um bocado.
Amigavél: Para quem o merece, sim.
Sonhadora: Demasiado!
Timida: Depende das pessoas.
Energética: Depende do dia anterior. X)
Chata: Às vezes. xD
Má: Quando é preciso, sou, Muito!
Boa: Em que sentido?
Sarcástica: Tantas vezes, é pena é que nem toda a gente chegue lá. ._.
Diferente: Com muito gosto.
Modesta: A maior parte das vezes.
Indecisa: Não, quando tem de ser, tem de ser, quando quero faço!
Educada: Sim.
Criativa: O mais que posso, em tudo.
Preguiçosa: A maior parte das vezes! xD
Curiosa: Nem tu sabes o quanto.
Artística: Tem dias.
Teimosa: Maior defeito.
Romântica: Um pouco srsrrs<3
Ciumenta: Sim.
Tolerante: Depende muito de pessoa para pessoa.
Racional: Tento ser. xD

Acaba a frase...
Gostava de ser... tipo um super herói.
Eu desejo... , muitas vezes, aquilo que não posso ter.
Muitas pessoas não sabem... o que a minha pessoa sabe.
Eu sou... tão simples que acabo por me tornar tão complicada.
O meu coração é: espaçoso, ainda cabes cá tu. :)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"Relaxa baby e flui: barquinho na correnteza, Deus dará."



"Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou (...). Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia (...). Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser à toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar."


- Caio Fernando Abreu

É tudo uma questão de amor, como sempre.



Matéria frágil é o amor, amor. Por exemplo: uma bomba nuclear e ele já era. Por isso todo casal deveria antes, durante e depois de tudo ser amigo. Só a amizade e a as baratas sobreviverão ao fim do mundo do amor.

(...)

Lembrei dos Paralamas: “Cuide bem do seu amor”. Ao contrário dos filmes e do desejo popular, se tiver de ser será, etc, o amor é o eterno pique até a porta do elevador fechando. Quer dizer, torça para que tenha alguém dentro, que te ouça gritar “segura, por favor!”, e, fundamentalmente, corra na direção dele(a).”


Michel Melamed

"Deixa estar que o que for pra ser vigora.." Maria Gadu

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Caio Fernando Abreu

"Eu gostaria de ir embora para uma cidade qualquer, bem longe daqui, onde ninguém me conhecesse, onde não me tratassem com consideração apenas por eu ser “o filho de fulano” ou “o neto de beltrano”. Onde eu pudesse experimentar por mim mesmo as minhas asas para descobrir, enfim, se elas são realmente fortes como imagino. E se não forem, mesmo que quebrassem ao primeiro vôo, mesmo que após um certo tempo eu voltasse derrotado, ferido, humilhado - mesmo assim restaria o consolo de ter descoberto que valho o que sou."
Caio Fernando Abreu

domingo, 23 de janeiro de 2011


"Repito sempre: sossega, sossega - o amor não é para o teu bico."



Mentir pode ser um ato de generosidade. A mentira nem sempre causa danos, às vezes ela apenas protege contra mágoas desnecessárias. 
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.
Amor permanente... como a gente se agarra nesta ilusão. Pois se nem o amor pela gente mesmo resiste tanto tempo sem umas reavaliações. Por isso nos transformamos, temos sede de aprender, de nos melhorar, de deixar pra trás nossos imensuráveis erros, tudo o que fizemos achando que era certo e hoje condenamos.
Livrar-se de uma lembrança é um processo lento, impossível de programar. Ninguém consegue tirar alguém da cabeça na hora que quer, e às vezes a única solução é inverter o jogo: em vez de tentar não pensar na pessoa, esgotar a dor. Permitir-se recordar, chorar, ter saudade. Um dia a ferida cicatriza e você, de tão acostumada com ela, acaba por esquecê-la. A dor não vai passar, não agora! É isso que ninguém tem coragem de nos dizer. A dor da perda, a dor de fracassar, a dor de não corresponder a uma expectativa, a dor de uma saudade, a dor de não saber como agir, de estar perdida, instável, de ter dúvidas na hora de fazer uma escolha, todas estas dores, que parecem pequenas para quem está de fora, nos acompanharão. 
Não passam as dores, também não passam as alegrias. Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve para montar o quebra-cabeças da nossa vida. Todas são aproveitáveis. 
Há, como falei, duas dores. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por ninguém. Dói também. 
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um suvenir de uma época bonita que foi vivida, passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação com a qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que só com muito esforço é possível alforriar. 
É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: eu amo, logo existo. 
Então foi preciso aprender, hoje faço menos planos e cultivo menos recordações. Não guardo muitos papéis, nem adianto muito o serviço. Movimento-me num espaço cujo tamanho me serve, alcanço meus limites com as mãos, é nele que me instalo e vivo com a integridade possível. Canso menos, me divirto mais, e não perco a fé por constatar o óbvio: tudo é provisório, inclusive nós. É assim que aproveito a vida, me permitindo as emoções maiores, as mais intensas, as que duram pra sempre.    

Desconhecido por mim o autor .
Coração de pedra.

Essa vida viu Zé, pode ser boa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra. Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa.

Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011


Aquário com ascendente em Leão

Ela avoada, ele ligeiro, ela altruísta, ele só ele, afinal um rei é sempre rei. Ela salto alto, belíssima, cabelos compridos, morena com a pele bem branca, jeans colado, blusa verde, é verde mesmo, afinal tudo o que ela quer é paz e verde é a esperança para isso, mas sempre com o pensamento no futuro, por isso ela de quando em vez torce o pé, "trupica" como diz sua avó...
Ele belíssimo, melhor roupa, sem gastar muito, melhor perfume, um fogo, destrói o ar, altivez, fala de si como se fosse único, ha! ele é único, afinal é o rei. Ela tudo pode, respeitando os limites e entendendo a liberdade com r-e-s-p-o-n-s-a-b-i-l-i-d-a-d-e, não libertinagem... Ele tudo pode, tudo quer, tudo tem, tudo é ciúme, afinal ele é rei, ela tem que ser dele, ele é dela, afinal um Leão vira um fiel felino, doce e sensual para a sua dona, é... ele a faz sentir assim, ela finge que acredita que ele é dela, afinal aquarianos são de todos e todos são dos aquarianos, mas ela fica mais atrapalhada quando ele chega perto dela, ela esquece os idiomas e os vocabulários e fica pagando mico na frente dele, ele adora, ela não é o bobo da corte dele, mas ele adora rir dela.
Ele canta e encanta a sua 'anos-luz' à frente e vê que o ar é mais forte e livre que o fogo, mas ele tem alguma coisa, um 'q' a mais que a faz perder o ar, gente ela se perde... afinal fica sem casa, ele toma o ar dela...
Ele um eterno apaixonado, ela uma eterna aventureira, às vezes fica até com vergonha de querer sair às cinco horas da manhã para tomar um café, ele ama café, ela também... os dois de preferência sem açúçar, ele qualquer hora do dia, ela de preferência pela manhã!
Ela pensa em ovnis, galáxias e futuro, ele conversa sobre todos os assuntos imagináveis e inimgináveis, a diferença de uma lhama para um gnu.

São dois num só!
(Retirado do blog da Bruna)