Sempre
assim: mulher fazendo a faxina na casa (ou chorando no quarto sozinha,
no caso das que têm empregada) enquanto o marido aparece sentado no
sofá, segurando uma lata de cerveja assintindo a um jogo de futebol.
Isso quando ele não está na rua cheirando sovaco dos outros machos para
assistir pessoalmente o jogo de seu timinho favorito. Enquanto isso, o
filho é "educado" pela babá sub-alfabetizada, aprendendo as duvidosas
"lições" do universo popularesco.
Essa imagem é muito comum na maioria dos casamentos atualmente. Dizem que o casamento é uma instituição falida. Errado. Se formos bem fundo, vamos perceber que a origem de tanta infelicidade está lá bem no início, na fase de conquista.
Pertenço à primeira geração em que as mulheres já começam a usufruir de certa liberdade, depois da luta de gerações anteriores. Entre as conquistas, o direito de escolher um marido. Só que as mulheres se esqueceram de ler o manual de instruções.
Pra começar, o processo de conquista é o mais tosco possível. São escolhidos lugares de bebedeira (bares, boates, botecos) para as paqueras. E só. Paqueras em ônibus, bibliotecas e praças são vetados pelas mulheres. Devem ser lugares que estimulem a descontração, mesmo falsa. Ou seja, quanto mais 'doido' melhor. Como é permitido ocorrer esse ato de irresponsabilidade em algo que pode acabar num casamento?
As comunidades de paquera no orkut não são muito diferentes, onde só se vê a existência de joguinhos cretinos. Como é que jogos cretinos irão ajudar a uma mulher a escolher marido? Como posso mostrar minhas qualidades num joguinho besta, feito para quem tem Q.I. de 2 anos de idade. E tem gente quese irrita quando chamo essa gente de imatura, sobretudo as mulheres. A única coisa nos machistas que tenho a obrigação de concordar, é que eles acham as mulheres burras. Pior que a maioria é de fato.
Normalmente as mulheres têm um fascínio em relação aos homens que as desprezam e nojo de quem as ama. Pelo que parece, o homem quando não está a fim, se comporta de modo "mais viril". Apaixonados costumam se comportar de maneira "mais infantil" e dão a impressão de serem "grudentos" (não respeitariam a privacidade da mulher). Mas isso é uma impressão equivocada, preconceituosa. Mal sabem elas que viveriam muito melhor ao lado de homens apaixonados. O apaixonado faz de tudo para agradar sua amada.
Elas tem a preconceituosa idéia de achar que os homens apaixonados são "menos machos". Quando algum perigo ou alguma ruga aparecer em suas vidas, vão começar a achar que deveriam ter se casado com quem era apaixonado por elas. Mas aí será tarde demais.
O não-apaixonado trata a mulher conquistada como se fosse um troféu e larga na estante, pegando poeira. E muitos traem suas esposas justamente por não se satisfazerem com elas. Ninguém gosta de ser desprezado, a não ser que seja masoquista. Mas as mulheres resolveram driblar esse desprezo da maneira mais patética possível.
Quando se vêem pela primeira vez, o homem tenta conquistar a mulher. Se ele agradar (ou satisfazer algum interesse material dela, na maioria dos casos), é aprovado e o namoro se inicia. Se ela não observa perigo nem chateação no relacionamento, noivam-se e decidem se casar. Mas como casar com um cara que apesar de estar a fim (estar a fim não é estar apaixonado, como muitos pensam - existem diversos níveis de atração afetiva - em muitos casos, homens só querem sexo), não gosta o suficiente da mulher?
A solução: depois que o homem conquista a mulher, é a vez da mulher "conquistar" o homem. Depois de iniciado o relacionamento, a mulher tem a péssima idéia de conquistar o seu namorado, tentando acabar com seus solidificados defeitos e desenvolver algum afeto no "escolhido". A idéia é péssima porque normalmente elas se unem com trogloditas insensíveis, teimosos e imaturos. O mesmo acontece com trogloditas de terno e gravata, que se não brigam nem fedem, demonstram sua grosseria através da sisudez típicamente burguesa. Não dá para mudar personalidade de marmanjo teimoso. Aí a infelicidade se perpetua.
Porque tentar cortar o mal pelo caule? Porque não cortar o mal pela raíz, mudando critérios de escolha (melhores conquistadores geralmente dão os piores maridos) e as táticas e locais de conquista? Porque não conquistar com um papo inteligente? Porque tem se comportar feito um idiota durante a conquista para depois tentar ser um "marido exemplar"? Normalmente quem nasce idiota, morre idiota.
Sugiro para que as mulheres acabem com o preconceito cntra os nerds (cuidado com os falsos nerds, aqueles caras de oclinhos e barba por fazer que estão a solta por aí, podem ser machistas disfarçados!) e passem a paquerar em lugares que estimulem papos inteligentes. Não dá para ter papo inteligente com a "cabeça cheia". Álcool altera a capacidade do raciocínio, mesmo em quantidades reduzidas.
É através de um papo inteligente que se conhece melhor as pessoas e pode se ter a garantia que está lidando com alguém confiável e agradável. E aí, poderá se decidir conviver com ele pelo resto da vida.
Se o processo de conquista fosse mais responsável e mais justo, haveria mais felicidade nos casamentos e divórcios diminuiriam. Até porque não há nada de antipático em ser maduro e responsável e é melhor sê-lo no início. Porque depois que casamentos infelizes se iniciam, o caminho de volta poderá ser mais difícil, ou impossível.
Eu tenho medo de casamento...
Essa imagem é muito comum na maioria dos casamentos atualmente. Dizem que o casamento é uma instituição falida. Errado. Se formos bem fundo, vamos perceber que a origem de tanta infelicidade está lá bem no início, na fase de conquista.
Pertenço à primeira geração em que as mulheres já começam a usufruir de certa liberdade, depois da luta de gerações anteriores. Entre as conquistas, o direito de escolher um marido. Só que as mulheres se esqueceram de ler o manual de instruções.
Pra começar, o processo de conquista é o mais tosco possível. São escolhidos lugares de bebedeira (bares, boates, botecos) para as paqueras. E só. Paqueras em ônibus, bibliotecas e praças são vetados pelas mulheres. Devem ser lugares que estimulem a descontração, mesmo falsa. Ou seja, quanto mais 'doido' melhor. Como é permitido ocorrer esse ato de irresponsabilidade em algo que pode acabar num casamento?
As comunidades de paquera no orkut não são muito diferentes, onde só se vê a existência de joguinhos cretinos. Como é que jogos cretinos irão ajudar a uma mulher a escolher marido? Como posso mostrar minhas qualidades num joguinho besta, feito para quem tem Q.I. de 2 anos de idade. E tem gente quese irrita quando chamo essa gente de imatura, sobretudo as mulheres. A única coisa nos machistas que tenho a obrigação de concordar, é que eles acham as mulheres burras. Pior que a maioria é de fato.
Normalmente as mulheres têm um fascínio em relação aos homens que as desprezam e nojo de quem as ama. Pelo que parece, o homem quando não está a fim, se comporta de modo "mais viril". Apaixonados costumam se comportar de maneira "mais infantil" e dão a impressão de serem "grudentos" (não respeitariam a privacidade da mulher). Mas isso é uma impressão equivocada, preconceituosa. Mal sabem elas que viveriam muito melhor ao lado de homens apaixonados. O apaixonado faz de tudo para agradar sua amada.
Elas tem a preconceituosa idéia de achar que os homens apaixonados são "menos machos". Quando algum perigo ou alguma ruga aparecer em suas vidas, vão começar a achar que deveriam ter se casado com quem era apaixonado por elas. Mas aí será tarde demais.
O não-apaixonado trata a mulher conquistada como se fosse um troféu e larga na estante, pegando poeira. E muitos traem suas esposas justamente por não se satisfazerem com elas. Ninguém gosta de ser desprezado, a não ser que seja masoquista. Mas as mulheres resolveram driblar esse desprezo da maneira mais patética possível.
Quando se vêem pela primeira vez, o homem tenta conquistar a mulher. Se ele agradar (ou satisfazer algum interesse material dela, na maioria dos casos), é aprovado e o namoro se inicia. Se ela não observa perigo nem chateação no relacionamento, noivam-se e decidem se casar. Mas como casar com um cara que apesar de estar a fim (estar a fim não é estar apaixonado, como muitos pensam - existem diversos níveis de atração afetiva - em muitos casos, homens só querem sexo), não gosta o suficiente da mulher?
A solução: depois que o homem conquista a mulher, é a vez da mulher "conquistar" o homem. Depois de iniciado o relacionamento, a mulher tem a péssima idéia de conquistar o seu namorado, tentando acabar com seus solidificados defeitos e desenvolver algum afeto no "escolhido". A idéia é péssima porque normalmente elas se unem com trogloditas insensíveis, teimosos e imaturos. O mesmo acontece com trogloditas de terno e gravata, que se não brigam nem fedem, demonstram sua grosseria através da sisudez típicamente burguesa. Não dá para mudar personalidade de marmanjo teimoso. Aí a infelicidade se perpetua.
Porque tentar cortar o mal pelo caule? Porque não cortar o mal pela raíz, mudando critérios de escolha (melhores conquistadores geralmente dão os piores maridos) e as táticas e locais de conquista? Porque não conquistar com um papo inteligente? Porque tem se comportar feito um idiota durante a conquista para depois tentar ser um "marido exemplar"? Normalmente quem nasce idiota, morre idiota.
Sugiro para que as mulheres acabem com o preconceito cntra os nerds (cuidado com os falsos nerds, aqueles caras de oclinhos e barba por fazer que estão a solta por aí, podem ser machistas disfarçados!) e passem a paquerar em lugares que estimulem papos inteligentes. Não dá para ter papo inteligente com a "cabeça cheia". Álcool altera a capacidade do raciocínio, mesmo em quantidades reduzidas.
É através de um papo inteligente que se conhece melhor as pessoas e pode se ter a garantia que está lidando com alguém confiável e agradável. E aí, poderá se decidir conviver com ele pelo resto da vida.
Se o processo de conquista fosse mais responsável e mais justo, haveria mais felicidade nos casamentos e divórcios diminuiriam. Até porque não há nada de antipático em ser maduro e responsável e é melhor sê-lo no início. Porque depois que casamentos infelizes se iniciam, o caminho de volta poderá ser mais difícil, ou impossível.
Eu tenho medo de casamento...
Eita Si!!!!! O texto é legal, mas dependendo da interpretação até os mais convictos da boa vida de casado fica com medo de casamento! rsrsrs
ResponderExcluirEu as vezes tenho medo da vida de casada tb... Mas depois repenso e vejo que se os dois se respeitarem a coisa flui! Mas tem que ser um esforço mútuo, não adianta um se esforçar e o outro por tudo a perder né?
Amiga, amei seu texto...adorei a frase de que a inveja tem sono leve...e realmente è verdade... Vou segui-la e peco que visite os meus blogs e siga-me tb,ok?Bjk
ResponderExcluirflormorennah.blogspot.com
reflexoesdaflor.blogspot.com
kozinhadaflor.blogspot.com
Aguardo vc e sucesso!